Durival transcreve lembranças da infância de Marli, esposa, companheira, "oásis" nas agruras da vida, que derrama suas palavras neste cantinho.
O CANTO DAS ÁGUAS
Marli F. dos Santos Gasparoto
Nas águas limpas de um rio,
Um dia, quando criança,
Pude buscar sonhos, verdades, encantos...
E na mais pura inocência,
Pés descalços, pés molhados,muitos sonhos, alegrias,
Brincadeira de criança...
Pegava no fundo do rio pedrinhas e cascalhos,
E sentada na areia fina de suas margens
Contava histórias, muitas histórias, mais histórias...
Quanta beleza, que natureza...
Quanto futuro a imaginar...
Tempo sem medos, sem desenganos, sem esgotos,
Sem poluição, sem preocupação.
Hoje ao voltar àquele lugar,
Não encontro mais o meu rio.
O que foi feito dele?
Desapareceu...
Ou esconderam aquelas águas translúcidas e cristalinas.
Paro a pensar, a sonhar, a cantar...
Como voltar a escutar as águas correntes, cantantes,
Daqueles idos distantes, que à memória volta constante,
Daquela que um dia pode...
Pensar... Sonhar... Cantar... Viver...
Linda forma de expressar memórias daquele que um dia fora limpido e cristalino.
ResponderExcluirÉ maravilhoso conviver com um casal de poetas em um mundo tão embrutecido pelo comércio do sagrado...
Parabéns!!!!
Beijos,
Cidinha.
Maravilhoso,
ResponderExcluirparece que ao ler estamos mergulhados no movimento do tempo ouvindo o barulho da correnteza do rio.Ah! que gostoso...
Parabéns, Paranéns
Vocês dois são incríveis...
Miriam Benedita
Maravilhoso!!!!
ResponderExcluirQuanta ternura e sensibilidade ao falar de uma infância tão privilegiada.
Abraço, Deni.